quarta-feira, 27 de outubro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Marcos 1:14-15
“Esta próximo o Reino de Deus”
Jesus quando esteve fisicamente aqui expressou grandes verdades para nós, mas uma das maiores verdade é sobre o Reino de Deus. Ele mostrou que devemos desejar o Reino de Deus (Mt 6:10), Ele disse que o seu Reino não era deste Mundo (Jo 18:36), Ele disse que hoje podemos experimentar pela fé os poderes do Reino de Deus (Hb 6:4-5), e , Ele nos deu pelo Espírito Santo a linguagem do Reino de Deus, orar em línguas (1 Co 14).
Esta próximo o Reino de Deus, dizia Ele. E a Palavra de Deus nos revela que quando ele chegar em toda a sua expressão haverá um só Reino, uma só cidade para os santos a Jerusalém Celestial, um só povo e um só Deus.
Mas o que o Espírito nos mostra e nos chama a atenção é que esta próximo do Reino de Deus e estamos preparados para ele?
Qual é o problema?
É que nós não éramos dignos deste Reino, mas Deus através de Jesus nos deu o direito de entrarmos neste Reino (Jo 3:16), e paramos ai. Agora precisamos responder se sabemos viver, agir, morar e ser do Reino de Deus?
Gastamos a nossa existência inteira atrás de uma monte de coisa e se esquecemos de que o Reino de Deus esta chegando.
Talvez neste momento você diga “Meu Deus e agora? O que faço?. Passei a vida inteira atrás de doutrina, liturgia, problemas de relacionamento, e , e agora?”. Este é o problema da maioria dos cristãos de hoje, estão mal informados e formados. As instituições formam pessoas para ganhar o mundo e se esquecem que ganhar o Reino de Deus.
As Palavras de Jesus nos ensina o caminho:
- Mude suas prioridades e olhe para o Reino. (Mt 6:23)
- Para ver o Reino você precisa mudas como você vê a vida. (Jo 3:3)
- O Reino precisa ser real em suas atitudes e em seu espírito (Jo 3:5)
- Volte a ser uma criança em sua maturidade espiritual. (Mc 10:14)
Tudo começa dentro de você.
Antes de conquistar o mundo deixe Deus conquistar você.
O maior objetivo de Deus é que você seja como Jesus.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

DE GÊNESIS A ETERNIDADE EM 30 MINUTOS

A HISTÓRIA DE DEUS
 
      Há 3.500 anos, Deus escolheu alguns homens para que escrevessem o que ele dizia. Por 1.500 anos, Deus continuou a falar, e 45 homens registraram suas mensagens. 
 

      Os primeiros registros foram chamados de "As Leis e os Profetas". Tudo o que Deus falou foi escrito em pergaminhos, e suas palavras ficaram conhecidas como "As Escrituras". 
 

      Estes registros são conhecidos hoje como "A Bíblia", e nos falam sobre Deus e do quanto ele ama todas as a pessoas do mundo ... Esta é a história de Deus.

A CRIAÇÃO

       No início Deus criou os céus e a terra. A terra era sem forma, vazia, escura e coberta de água. O Espírito de Deus flutuava sobre a água. E Deus disse: "Haja luz", e ela apareceu. Deus viu que a luz era boa.
 

      Ele separou a luz da escuridão, e chamou a luz de "dia" e a escuridão de "noite". A tarde e a manhã foram o primeiro dia. E Deus disse : "Que haja um grande espaço entre as águas debaixo do céu e as de cima".
 

      E Ele chamou o espaço de "céu". A tarde e a manhã foram o segundo dia.
Deus disse: "Que as águas debaixo do céu se ajuntem em um lugar, e que haja um espaço seco". Ele chamou o lugar seco de "terra"; e chamou de "mares" o ajuntamento de águas. Deus viu que isso era bom. E Deus disse: "Que a terra produza ervas, plantas e árvores frutíferas"; e isso aconteceu, e Deus viu que tudo era bom. A noite tarde e a manhã foram o terceiro dia.
 

      Deus disse: "Que haja luzes no céu para determinarem as estações, os dias e os meses". Deus criou duas grandes luzes; o Sol para governar o dia, e a Lua para governar a noite. Ele criou também as estrelas, e as espalhou pelo céu para que iluminassem a Terra. Deus viu que isso era bom. A noite e a manhã foram o quarto dia.
Deus disse: "Que as águas fiquem cheias de criaturas vivas, e que as aves voem pelo céu". Deus criou grandes animais marinhos e tudo o que se move nas águas. Criou peixes e aves, e viu que tudo era bom, e os abençoou dizendo: "Sejam frutíferos e se reproduzam". E a tarde e a manhã foram o quinto dia.

       Deus disse: "Que a terra se encha de criaturas vivas". Então ele criou os animais da terra, o gado e tudo que rasteja, para se reproduzirem; e Deus viu que isso era bom.
E Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança". E o Senhor formou o homem do pó da terra, e assoprou em suas narinas o sopro da vida, e o homem tornou-se uma alma vivente.
 

     Assim Deus criou o homem à sua imagem. Ele criou o macho e a fêmea. Deus chamou o primeiro homem de Adão; mais tarde, Adão chamou a mulher de Eva. E Deus disse: "O homem deixará pai e mãe e se unirá à sua esposa, e serão uma só carne". Adão e Eva estavam nus, mas não se envergonhavam. Deus viu o que havia criado, e tudo era muito bom. A noite e a manhã foram o sexto dia. 
 

      Os céus e a terra ficaram prontos; no sétimo dia Deus terminou seu trabalho. Ele abençoou esse dia e o santificou. Deus também criou um jardim no Éden, onde plantou árvores bonitas e frutíferas por todos os lados. Ele plantou duas árvores no meio do jardim: a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.
 

      O Senhor mandou que o homem cuidasse de tudo o que havia no Jardim do Éden, e deu-lhe uma ordem: "Você pode comer à vontade de todas as árvores, menos da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Jamais coma o fruto daquela árvore. No dia em que fizer isso, você morre".
 

      Para mostrar quanto amava Adão e Eva, Deus supriu todas as suas necessidades, e um pouco mais, para que aproveitassem a vida ao máximo. Deu-lhes também a capacidade de fazer escolhas, e a chance de usar bem esta capacidade. Deus queria que Adão e Eva mostrassem quanto o respeitavam, obedecendo a uma ordem apenas: a de não comer de uma única árvore. Adão e Eva podiam usufruir todas as coisas.
 

      Para viverem felizes e em paz no lindo jardim, só precisavam confiar na sabedoria de Deus, e respeitar a autoridade dele. Deveriam ser gratos e felizes pela vida e liberdade que tinham. Mas a liberdade só traz alegria quando sabemos fazer boas escolhas.
 

      Muito antes de criar o homem, Deus também deu liberdade de escolha aos anjos que havia criado. Ele queria ser honrado pelos anjos -- que moravam no reino espiritual -- tanto quanto pelos homens.

       Quase todos os anjos decidiram seguir a Deus, e até hoje eles o adoram e obedecem, e ajudam muito as pessoas . Alguns anjos, no entanto fizeram uma péssima escolha. Eles rejeitaram o amor de Deus, e escolheram Lúcifer -- o anjo mais bonito que existia -- para ser o líder deles. Por ser arrogante e orgulhoso, Lúcifer perdeu sua posição de honra junto ao trono de Deus.
 

      Por causa de sua rebeldia, foi expulso do Céu. Lúcifer desafiou Deus, dizendo em seu coração : "Erguerei meu trono acima das estrelas de Deus. Eu serei igual ao Deus altíssimo".
 

      Lúcifer, também chamado na Bíblia de Diabo e Satanás, quer a adoração que pertence só a Deus. Satanás engana as pessoas só para ser adorado por elas. Ele chega até mesmo a se disfarçar de anjo de luz, mas suas mentir as e religiões falsas causam dor, sofrimento e destruição.

       Então Deus disse a Lúcifer: "Você vai ser lançado nas profundezas do Inferno"

A QUEDA DA HUMANIDADE

       No lindo e recém-criado jardim, onde Adão e Eva moravam, Satanás, disfarçado de serpente, encontrou-se com Eva. Esta serpente era mais astuta do que todos os animais que Deus havia criado. Ela perguntou a Eva: "Você tem certeza que Deus disse para vocês não comerem de nenhuma árvore do jardim?" A mulher respondeu: "Podemos comer de todas as árvores, menos da que está no meio do jardim, porque Deus avisou: 'Se comerem daquela árvore, vão morrer'".
 

      A serpente disse: "Vocês não morrerão. Deus sabe que no dia em que comerem dessa árvore, seus olhos vão se abrir, e vocês serão iguais a ele, e verão a diferença entre o bem e o mal".
 

      A Bíblia afirma que Satanás é o pai da Mentira e, claro, tentou enganar a mulher, e inventou mentiras sobre Deus. Quando a mulher viu que as frutas daquela árvore pareciam tão saborosas, eram muito bonitas e a deixariam muito sábia, ela pegou uma, comeu e ofereceu para seu marido, que estava ali pertinho, e ele também comeu. Imediatamente seus olhos se abriram e seu espírito morreu. Eles perceberam que estavam nus, e ficaram envergonhados. Então, juntaram folhas de figo e improvisaram uma roupa.
 

      Quando ouviram a voz de Deus no jardim, no frescor da tarde, Adão e Eva se esconderam entre as árvores. Eles haviam morrido espiritualmente e não estavam mais em comunhão com o Senhor, pois confiaram em si mesmos, e não em Deus.
 

      Deus então chamou: "Adão, onde você está?" Adão respondeu: "Ouvi sua voz no jardim e fiquei com medo porque eu estava nu; então me escondi". Deus perguntou: "Quem lhe contou que você estava nu? Você comeu da árvore proibida?" Adão respondeu: "A mulher que o senhor me deu me ofereceu a fruta e eu comi". O Senhor perguntou a Eva: "O que é que você fez?" Ela respondeu: "A serpente me enganou, e eu comi a fruta".
 

      Então Deus disse à serpente: "Por causa disso, você será maldita entre todos os animais, e vai passar o resto da vida rastejando e comendo pó. Vou causar inimizade entre você e a mulher, e o descendente dela esmagará sua cabeça". Esta é a primeira vez que a Bíblia fala sobre a vinda do Salvador, nascido de mulher, para derrotar o Diabo.
 

      Deus disse a Eva: "Vou aumentar seu sofrimento. Você vai sentir muitas dores quando tiver filhos, e será dominada por seu marido".  E Deus disse a Adão: "Você deu ouvidos à sua mulher e comeu da árvore proibida. Por isso a terra está amaldiçoada, e pelo resto da vida você vai ter que trabalhar duro para poder comer". "A terra vai produzir espinhos e ervas daninhas. E enquanto viver, você vai ter que suar para ganhar o pão de cada dia. Eu criei você do pó, e para o pó você voltará".

      As roupas de folhas não cobriam Adão e Eva. Deus, então, lhes fez roupas de pele de animais. Deus precisou matar um animal para que o homem e a mulher tivessem com que se cobrir. Assim, por meio de Adão, o pecado e a morte entraram no mundo.
Antes mesmo da criação do mundo, Deus tinha planejado perdoar a desobediência humana com a morte de um inocente. Ele sabia que as pessoas, sendo tolas, rejeitariam suas orientações e tentariam ser donas de suas vidas, mas fracassariam. Deus chama essa rejeição de "pecado".
 

      No entanto, por amar o mundo, Deus planejou enviar um Salvador, que morreria para que todos fossem perdoados de seus pecados.
 

      Deus expulsou Adão e Eva do jardim do Éden, e colocou anjos, chamados querubins, ao leste do jardim,e pôs uma espada flamejante, que se virava em todas as direções, para guardar a Árvore da Vida.

       No momento em que Adão pecou, todas as pessoas foram condenadas à morte. Mas, na história de Deus, a esperança nunca morre.


A FAMÍLIA DIVIDIDA DE CAIM E ABEL
 
      Eva ficou grávida e, ao dar à luz um menino, disse: "O Senhor me deu um filho homem". Ela deu à criança o nome de Caim. Depois Eva teve outro filho, Abel. Abel decidiu ser pastor de ovelhas, e Caim escolheu ser lavrador. Num dia escolhido por Deus, Caim reuniu alguns produtos de sua lavoura e ofereceu-os ao Senhor. Abel, no entanto, ofereceu uma ovelhinha. Deus aceitou alegremente a oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim.
 

      Caim ficou muito zangado, e Deus lhe perguntou: "Por que você está com tanta raiva? Deus lembrou a Caim que o sacrifício precisava ser feito com a morte de um animal. Assim como as folhas de figo não puderam cobrir o pecado de Adão e Eva, um sacrifício feito com plantas e legumes, sem sangue, também não podia perdoar os pecados.
 

      Deus explicou a Caim que ele tinha sido rebelde ao não oferecer um animal para o sacrifício, pois não havia adorado conforme as orientações dele. A Bíblia diz que Abel confiava em Deus, mas Caim não confiava. Deus deixa bem claro na Bíblia que sem derramamento de sangue não há perdão de pecados.  No entanto, Caim se recusou a obedecer a Deus, e não sacrificou um animal. Ao contrário, jogou a culpa em Abel, seu irmão. Quando estavam no campo, Caim atacou e matou Abel.

       Deus perguntou a Caim: "Onde está o seu irmão?"  Caim respondeu: "Não sei. Por acaso eu tenho que cuidar dele?"  Deus insistiu: "O que é que você fez? O sangue de seu irmão clama a mim. Você vai ser amaldiçoado na terra encharcada com o sangue de Abel; sangue derramado por suas mãos".
 

      Caim se afastou da presença do Senhor. Sua rebeldia contra Deus causou o primeiro assassinato do mundo, e a primeira divisão em família. Mas Adão e Eva tiveram muitos outros filhos e filhas.

      Enquanto construía a arca, Noé avisava o povo: "Quem não honrar a Deus vai ser morrer". Infelizmente, todo mundo zombava de Noé e ria do aviso que Deus estava dando.
 

      Noé e sua família acreditaram em Deus e, na hora certa, entraram na arca, e o Senhor trancou a porta do barco. Deus mandou chuva durante 40 dias e 40 noites. A água também jorrava do fundo da terra, e ia cobrindo tudo. Com a subida da água, a arca começou a flutuar.
 

      Finalmente, a água cobriu tudo que havia na terra, incluindo os montes e, até mesmo, as montanhas.

       Todos os seres vivos morreram. Os pássaros, o gado, os animais que andavam e rastejavam - todos se afogaram no dilúvio. A terra ficou coberta de água durante 150 dias. Deus, no entanto, cuidou de Noé e de todos que estavam na arca. Deus, então, mandou que um vento começasse a baixar o nível da água.
 

      Quando a arca pousou nas montanhas de Ararate, e as plantas começaram a crescer novamente, Deus falou com Noé . "Saiam da arca, e tirem os animais também", e todos saíram.

       Noé construiu um altar e ofereceu sacrifícios ao Senhor. Deus abençoou Noé e seus filhos, dizendo-lhes: "Multipliquem-se; tenham muitos filhos e povoem a terra. Continuem a comer plantas, e comecem a se alimentar de carne de animais. Quem matar outro ser humano deverá ser morto, porque Deus fez o homem à sua imagem e semelhança".
 

      Deus prometeu a Noé: "Estou fazendo uma aliança com você e com seus descendentes. Nunca mais a terra será destruída por um dilúvio.

       Esta promessa vai ser selada com um arco no céu. Sempre que chover, você e eu veremos o arco-íris, e eu me lembrarei do que prometi".

A TORRE DE BABEL

       Muito tempo depois do dilúvio, quando todo mundo ainda falava a mesma língua, muitas pessoas foram habitar nas planícies do Oriente.


      Certo dia, elas decidiram o seguinte: "Vamos construir uma cidade e uma torre. Seremos famosos, e não nos separaremos uns dos outros". Isso foi uma desobediência direta às ordens de Deus para que se espalhassem e povoassem a terra. Além do mais, a torre que planejavam construir seria um lugar de adoração ao Sol, à Lua e às estrelas. Ela decidiram adorar a criação e não o Criador.
 

      Deus viu a cidade e a torre que estavam sendo construídas disse: "O povo é um só, e todos falam a mesma língua; assim, podem fazer tudo o que quiserem. Vamos descer e confundir suas palavras; assim um não vai entender o que o outro está dizendo". E foi o que o Senhor fez, e a construção parou.
 

      Aquela cidade recebeu o nome de "Babel", que significa "confusão", pois foi ali que Deus criou diferentes idiomas, obrigando o povo a se espalhar pela terra.

O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO (ABRAÃO E JOSÉ)

       Cerca de 400 anos depois do Dilúvio, Deus apareceu a um homem chamado Abrão, que vivia no Oriente Médio, na cidade de Ur.
Mesopotâmia.

       Deus lhe disse: "Deixe seu país e sua família, e vá para um lugar que vou lhe mostrar. Farei de você uma grande nação, e seu nome será muito conhecido. Quem o abençoar também será abençoado, e quem o amaldiçoar será amaldiçoado. Todas as famílias da terra serão abençoadas por meio de você". E Abrão partiu, como o Senhor havia mandado, e chegou a um lugar chamado Canaã.
       Deus apareceu mais uma vez a Abrão, e disse-lhe: "Esta terra será de seus descendentes. Olhe para o céu, e veja se você pode contar as estrelas. Também será impossível contar o número de seus descendentes". Embora Abrão e Sarai, sua esposa, não tivessem filhos, ele acreditou em Deus. Abraão era uma pessoa de fé, e por isso Deus o considerou um homem justo.
 

      Abrão perguntou: "Senhor Deus, como posso ter certeza de que esta terra será minha?" Deus respondeu: "Vai acontecer o seguinte: seus descendentes viverão 400 anos num país estrangeiro, onde serão maltratados e escravizados. Porém, mais tarde, eu julgarei aquele país. Só na quarta geração é que seus descendentes ficarão livres; quando saírem daquela terra, e voltarem para cá, trarão consigo uma grande fortuna".
Mas Sarai, esposa de Abrão, nunca pôde ter filhos, e já era idosa. Então ela conversou com Abrão: "Peço-lhe que tenha filhos com Hagar, minha escrava egípcia, pois eles serão considerados meus filhos".
 

      Abrão concordou com o plano de Sarai. Embora amasse a Deus, Abrão errou em não acreditar que o Senhor lhe daria um filho com sua esposa. O filho de Abrão e Hagar foi chamado de Ismael.

       Treze anos depois, quando Abrão tinha 99 anos, o Senhor lhe apareceu de novo e disse: "Eu sou o Deus Poderoso; ande na minha presença. Estou mudando seu nome para Abraão, que significa 'Pai de multidões'. E o nome de sua esposa será mudado para Sara, que significa 'Princesa'. Abençoarei sua esposa e ela terá um filho seu, e será mãe de nações".
 

      Então Abraão implorou ao Senhor: "Que Ismael viva diante de ti". Deus lhe respondeu: "Atenderei seu pedido e abençoarei Ismael; multiplicarei os descendentes dele e farei dele uma grande nação". Deus cumpriu sua promessa a Abraão, pois Ismael deu origem aos países árabes.
 

      Deus continuou: "Mas será com o filho de Sara e com os descendentes dele que farei uma aliança eterna". Algum tempo depois, Sara deu à luz um filho, que foi chamado de Isaque. Quando Isaque já era grande, o Senhor pediu que Abraão provasse quanto o amava.
 

      Deus o chamou: "Abraão": "Estou aqui", ele respondeu. Deus lhe ordenou: "Pegue seu filho, seu único filho Isaque, a quem você tanto ama, e vá para a terra de Moriá, Eu indicarei o monte onde você deverá sacrificar Isaque, como oferta queimada".

       No dia seguinte, bem cedo, Abraão levantou-se e chamou Isaque, como Deus lhe havia ordenado, e partiram. No terceiro dia de caminhada, Abraão olhou adiante e viu o lugar indicado pelo Senhor.
Ele pegou a lenha do sacrifício e deu-a para Isaque carregar.
Abraão pegou uma tocha e uma faca, e os dois subiram o monte juntos.
Isaque perguntou: "Pai, nós temos o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o sacrifício?"
Abraão respondeu: "Meu filho, Deus proverá um cordeiro para a oferta queimada".
Os dois subiram até o lugar indicado por Deus. Abraão construiu um altar e arrumou a lenha.
Depois amarrou Isaque e o deitou sobre a lenha, no altar.

A seguir, Abraão pegou a faca e preparou-se para matar o filho.
Nesse exato momento um anjo do Senhor gritou do céu: "Abraão, Abraão".
"Eis-me aqui", ele respondeu. O Senhor disse: "Não faça nada a Isaque; agora tenho certeza que você me ama acima de tudo, pois não poupou seu único filho".
Abraão levantou a cabeça e, olhando para trás, viu um carneiro com os chifres presos numa moita. Abraão pegou o animal e o sacrificou em lugar de seu filho.
A Bíblia diz que Abraão sabia que Deus cumpriria suas promessas em relação a Isaque, nem que fosse preciso ressuscitá-lo dos mortos.
Porque Abraão tinha fé em Deus, o Senhor lhe prometeu: "Vou abençoar muito você. Seus descendentes serão tão numerosos quanto as estrelas do céu. Todas as nações da terra serão abençoadas por meio de seu filho, porque você me obedeceu".
Abraão ficou muito alegre pois entendeu que o Salvador, prometido há muito tempo lá no Jardim, seria descendente dele.
O teste que Deus fez com Abraão também ilustrou como Deus, o Pai celeste, um dia ofereceria seu único e amado filho em sacrifício a favor do mundo todo.

 
O Êxodo

Mais tarde, Isaque se casou e teve filhos gêmeos - Esaú e Jacó. Mais tarde, Deus mudou o nome de Jacó para 'Israel', e ele foi escolhido para dar continuação à descendência prometida.
Jacó teve 12 filhos. Um deles, José, foi vendido como escravo pelos próprios irmãos, mas a providência divina fez com que ele se tornasse governador do Egito, e José trabalhou ao lado do poderoso Faraó.

José era um homem de Deus e perdoou seus irmãos. Quando houve uma grande fome no mundo, ele chamou todos os seus parentes para morarem no Egito. Assim, 70 descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, conhecidos como "Os Filhos de Israel", mudaram-se para o Egito, onde mais tarde seriam escravizados -- exatamente como Deus havia dito a Abraão.
Os Filhos de Israel tiveram muitos filhos, e povoaram o Egito. Mas outro faraó, que não tinha conhecido José, começou a ficar preocupado.
Ele foi conversar com seu povo: "Olhem, os Filhos de Israel - esses hebreus - são mais numerosos que nós. Precisamos ficar atentos. Se permitirmos que continuem a se multiplicar, eles poderão se juntar ao inimigo e lutar contra nós, caso entremos numa guerra".
Os egípcios, então, decidiram escravizar os hebreus. Os feitores cruéis sobrecarregaram os Filhos de Israel com um trabalho muito pesado. No entanto, quanto mais judiados, mais o povo crescia.
O Faraó, então, chamou as parteiras dos hebreus e deu-lhes uma ordem: "Quando as hebréias tiverem meninas, deixem as crianças viverem, porém matem todos os meninos que nascerem daqui por diante".

Uma mulher hebréia escondeu o filho recém-nascido durante três meses; depois disso, já não dava mais. Assim, ela colocou o bebê numa cesta vedada com piche, e colocou-o na beira do rio.
Quando a filha de Faraó foi tomar banho, ela viu a cesta no meio das plantas e foi olhar.
Ao ver o bebê chorando, a princesa sentiu pena dele e disse: "Esta criança é filha de um dos hebreus".
Ela levou o nenê para casa e criou-o como se fosse seu próprio filho. A princesa deu-lhe o nome de Moisés, que significa "Tirado das Águas".
Como filho da princesa, ele herdaria o trono egípcio e toda sua riqueza. Quando Moisés ficou adulto, ele foi visitar seus parentes hebreus que ainda eram escravos.

Enquanto observava o sofrimento deles, Moisés viu um egípcio batendo num hebreu. Quando achou que ninguém estava olhando, ele matou o egípcio e escondeu o corpo na areia.
No entanto, o Faraó ficou sabendo da morte do egípcio e mandou que matassem Moisés. Moisés fugiu e foi viver em um lugar chamado Midiã.
Quarenta anos mais tarde, aquele Faraó morreu. Os Filhos de Israel choravam na escravidão; Deus ouviu o lamento deles e decidiu cumprir a promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó.
Moisés havia se tornado pastor de ovelhas. Um dia, quando estava cuidando do rebanho no deserto, um anjo do Senhor lhe apareceu no meio de um arbusto que estava em chamas. Uma coisa incrível acontecia: o arbusto estava pegando fogo mas não se queimava!.
Moisés pensou: "Tenho que descobrir por que o arbusto, mesmo em chamas, não se queima todo".

Ao se aproximar, Deus o chamou do meio do arbusto: "Moisés. Moisés".
"Estou aqui", respondeu Moisés.
Deus avisou: "Não chegue mais perto. Tire os sapatos, pois você está pisando em terra santa. Sou o Deus dos seus pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó".
Moisés escondeu o rosto, pois estava com medo de olhar para Deus. O Senhor disse mais: "Tenho visto as aflições do meu povo no Egito, e ouvi seu lamento. Sei quanto têm sofrido.
Vim libertá-los das mãos dos egípcios. Vou levá-los para uma terra boa, onde há muito leite e mel.
Agora, pois, vem e eu te enviarei a Faraó, para que tireis do Egito o meu povo, os filhos de Israel."
Escute, Moisés. Vou mandar você falar com Faraó e pedir-lhe que deixe meu povo, os Filhos de Israel, sair do Egito". Moisés respondeu: "Quem sou eu para ir falar com Faraó? Não sou a pessoa certa para tirar o seu povo do Egito, Senhor! Quando eu disser aos Filhos de Israel: 'O Deus de seus pais me mandou aqui', e eles perguntarem: 'Como é o nome dele?', o que é que eu respondo?"
Deus falou a Moisés: "EU SOU O QUE SOU. Você vai dizer o seguinte aos filhos de Israel: 'EU SOU me mandou aqui.'"
Moisés argumentou: "Ah! meu Senhor, eu me confundo todo com as palavras. Não sei falar direito. Eu gaguejo muito".
Deus perguntou: "Quem fez a boca do homem? Não fui eu, o Senhor? Agora vá. Seu irmão, Aarão, fala muito bem. Ele vai ser seu intérprete. Vou ajudar vocês dois. Vou lhes ensinar o que falar e fazer.
Quando retornar ao Egito, você fará milagres em frente do Faraó. No entanto, vou endurecer o coração dele, e ele não deixará o povo sair. Você tem que dizer a Faraó: O Senhor disse: Israel é meu filho, meu primogênito. Deixe meu filho ir me adorar. Se você não concordar com isso, vou matar o seu filho, o seu primogênito.'"

Moisés e Aarão foram falar com Faraó e deram-lhe o recado de Deus. Eles disseram: "O Senhor Deus de Israel disse: 'Deixe meu povo ir.'"
Mas Faraó respondeu: "Quem é esse Senhor, para que eu o obedeça e deixe os israelitas saírem? Não conheço o Senhor e não vou deixar o povo sair daqui".
Assim, Moisés falou com Deus: "Por que o senhor me mandou lá? Fui conversar com Faraó em seu nome, mas o senhor não libertou o seu povo".
Eu sou o Senhor. Eu apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó usando apenas o nome de Deus Poderoso".
Deus, então, explicou a Moisés que logo, no Egito, ele se revelaria como Jeová, o Salvador, e mostraria aos egípcios que deveriam adorar o único Deus verdadeiro, o Criador, e não o que ele havia criado. O Senhor disse a Moisés: "Volte a falar com Faraó. Pegue sua vara e estenda sua mão sobre as águas do Egito".

Moisés e Aarão fizeram o que Deus mandou, e bateram com a vara no rio. A água se transformou em sangue. Os peixes morreram, o rio ficou cheirando mal e os egípcios não tinham mais água nenhuma para beber.

Deus falou novamente com Moisés: "Vá conversar de novo com Faraó, e diga-lhe: 'O Senhor disse: Deixe meu povo ir me adorar. Se você se recusar, prometo que todo o Egito vai ficar cheio de rãs.'"

Mas Faraó não obedeceu. As rãs começaram a aparecer, e cobriram o Egito todo. Elas entraram nas casas, invadiram os quartos, pularam nas camas, e esconderam-se nos fornos e nas tigelas.
Faraó, então, chamou Moisés e Aarão e implorou: "Vão, supliquem ao Senhor que acabe com as rãs, e deixarei o povo ir".
Mas quando se viu livre da praga, ele endureceu o coração, exatamente como o Senhor havia dito. Então Deus continuou a mandar pragas sobre o Egito. Faraó sempre implorava para que a praga se acabasse, mas nunca cumpria o que prometido, e não deixava o povo ir.

Deus transformou todo o pó do Egito em piolhos. As pessoas e os animais ficaram infestados de piolhos. Os mágicos egípcios disseram a Faraó: "Isso é coisa de Deus".
A seguir, Deus enviou enxames de moscas sobre Faraó e seus servos. Mandou também um praga terrível que acabou com o rebanho do Egito; mas nenhum animal dos Filhos de Israel morreu.

Moisés, então, se colocou diante de Faraó e jogou um punhado de cinzas para cima. As cinzas provocaram feridas nos egípcios e em seus animais. Depois, o Senhor avisou que iria fazer chover pedra sobre o Egito. Quem acreditou nas palavras de Deus escondeu seus empregados e os animais dentro de casa. Mas quem fez pouco caso do que ele disse, deixou os empregados e o rebanho para fora.

Então caíram do céu pedras misturadas com fogo, e arruinaram a plantação, destruíram as árvores e mataram empregados e animais que estavam fora de casa. As pedras só não caíram na terra de Gosem, onde os israelitas moravam.
A seguir, Deus mandou uma praga de gafanhotos. Os insetos tomaram conta do Egito a tal ponto que o país ficou totalmente escuro. Eles comeram todas as plantas que não foram destruídas pelas pedras. Não restou nenhuma folha verde em todo o Egito.

Depois, o Senhor mandou uma escuridão tão grande que quase podia ser tocada. Durante três dias o Egito ficou mergulhado em trevas profundas. Ninguém enxergava um palmo adiante do nariz; ninguém podia sair de casa. Porém, nas casas dos Filhos de Israel havia luz.
Mesmo assim, Faraó não permitiu que todo o povo saísse, e até ameaçou Moisés: "Saia da minha frente. No dia em que você aparecer por aqui de novo, vai morrer".
Moisés respondeu: "Você está certíssimo! Nunca mais nos veremos!"
E Deus disse a Moisés: "Vou mandar só mais uma praga, e aí será Faraó quem vai implorar para o povo ir embora.
Esta praga vai matar todos os primogênitos do Egito, desde o filho de Faraó - o rei - até o filho do empregado mais humilde. Haverá um choro desesperado por todo o Egito; um choro como nunca se ouviu antes nem se ouvirá depois.
Moisés, reúna todo o povo de Israel e diga-lhes o seguinte: 'Cada família deve escolher um cordeiro de um ano de idade, macho e sem nenhum defeito. Daqui a quatro dias, ao entardecer, todos devem matar o animal escolhido.

Molhem um maço de hissopo no sangue do cordeiro e salpiquem os batentes das portas. Ninguém deve sair de casa antes do amanhecer. Vocês têm de comer a carne, assada no fogo, na mesma noite; mas não quebrem nenhum osso do animal. A carne deve ser comida com pão sem fermento. Tem que ser assim, pois é a Páscoa do Senhor.
Passarei pela terra do Egito e matarei todos os primogênitos, tanto gente quanto animal. Também julgarei todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor. E o sangue nos batentes é a garantia de vida nas casas em que vocês estiverem, pois não permitirei que o destruidor mate ninguém onde houver sinal de sangue. Para não se esquecerem desta data, vocês deverão celebrar anualmente a refeição do pão sem fermento. Esta celebração será chamada de 'A Páscoa do Senhor.'"
Os israelitas fizeram tudo exatamente como Deus havia ordenado por meio de Moisés e Aarão.
À meia-noite tudo aconteceu. Deus matou todos os primogênitos do Egito, desde o filho de Faraó, o rei, até o filho de quem estava preso; até mesmo as primeiras crias dos animais foram mortas.

Faraó e seus empregados, e todos os egípcios, acordaram no meio da noite, e houve muito choro naquela terra, pois não havia nenhuma casa onde alguém não tivesse morrido.
Mas ninguém morreu nas casas que haviam sido borrifadas com sangue.
Então, de noite mesmo, Faraó mandou chamar Moisés e Aarão e disse: "Acordem todo mundo. Vocês e os israelitas devem se afastar do meu povo. Saiam; vão adorar ao Senhor como tanto querem".
E os egípcios apressaram os israelitas, implorando-lhes que partissem o mais rápido possível. "Se vocês não forem embora, todos nós morreremos!", eles choravam. Na saída, os egípcios deram suas jóias e ouro para os hebreus.

E os Filhos de Israel - numerando milhões de pessoas - saíram, levando seus rebanhos.
Tudo aconteceu exatamente como Deus havia dito a Abraão. Seus descendentes foram escravizados, e foi na décima quarta geração que se livraram do cativeiro, e saíram levando uma grande riqueza. Assim, essa grande nação, que Deus chamou de seu "primogênito", deixou o Egito e acampou à beira do deserto.
O Senhor falou novamente com Moisés: "Faraó logo vai pensar que os Filhos de Israel estão perdidos no deserto. Vou endurecer o coração dele, e ele perseguirá vocês. No entanto, a honra será toda minha, e os egípcios saberão que eu sou Deus".
As coisas aconteceram como Deus previu. Faraó e seus soldados voltaram-se contra os israelitas: "Por que deixamos os escravos israelitas partirem?"
Faraó, então, tomou 600 de suas melhores carruagens, convocou todo o seu exército e saiu atrás deles. Os egípcios alcançaram os ex-escravos perto do Mar Vermelho, onde estavam acampados.
Os israelitas ficaram aterrorizados quando viram os egípcios, e clamaram ao Senhor.
Moisés disse ao povo: "Não tenham medo! Fiquem calmos e observem como Deus vai nos salvar. Vocês estão vendo estes egípcios pela última vez. O Senhor vai lutar por nós".

Deus falou a Moisés: "Erga sua vara, estenda seu braço sobre o mar e divida-o. Os Filhos de Israel caminharão em terra seca, no meio das águas".
Moisés fez o que o Senhor ordenou. Deus mandou um vento forte do leste separar as águas, e os israelitas atravessaram o mar, pisando em chão seco; as águas formavam um muro dos dois lados do povo.

Todo o exército de Faraó - cavalos, carruagens e cavaleiros - saiu perseguindo os israelitas pelo mar seco. Deus, porém, atrapalhou os soldados egípcios, fazendo com que as rodas das carruagens caíssem, impedindo que avançassem.
Os egípcios entraram em pânico: "Vamos fugir, pois o Senhor está lutando pelos israelitas".
Deus falou com Moisés: "Estenda seu braço sobre o mar". Moisés estendeu o braço, e o mar voltou ao lugar. Os egípcios tentaram escapar, mas Deus os derrotou no meio do mar.
 A água cobriu o exército de Faraó, suas carruagens e seus cavalos. Tudo e todos foram destruídos. Mas os Filhos de Israel atravessaram, em terra seca, para o outro lado. Quando os israelitas viram o grande milagre que o Senhor havia feito contra os egípcios, ficaram impressionados, e reverenciaram a Deus e acreditaram no Senhor e em Moisés, seu servo.
Os Dez Mandamentos

No entanto, assim que ficaram livres dos egípcios, os israelitas se queixaram a Moisés: "Você nos trouxe para este deserto para que morrêssemos. Não temos nem água e nem comida".

Deus, em sua grande misericórdia,disse: " Prestem atenção: vou fazer cair pão do céu. Todos os dias, vocês se levantarão e recolherão os pães". E foi o que aconteceu; os israelitas chamaram aquele pão de "maná". Deus também providenciou água para o povo.
Logo depois, os israelitas acamparam em volta de um monte, no deserto do Sinai. De repente, houve trovões e relâmpagos no monte; uma nuvem espessa apareceu, e ouviu-se o som de uma trombeta - um som tão alto que o povo estremeceu. E o Senhor, envolvido em fogo, desceu ao monte, e o monte inteiro tremeu.

Deus mandou que Moisés subisse ao tope do monte e disse-lhe o seguinte: "Eu sou o Senhor seu Deus. Fui eu que o tirei da terra do Egito; que o libertei da escravidão". E enquanto falava, o Senhor escrevia os Dez Mandamentos numa tábua de pedra.
Não adorem a nenhum outro deus -- só a mim.
Não façam nenhum tipo de ídolo nem adorem imagens.
Não usem o nome do Senhor, o seu Deus, com falta de respeito.
Lembrem-se que o sétimo dia é um dia santo, de descanso.
Honrem seu pai e sua mãe.
Não matem.
Não adulterem.
Não roubem.
Não inventem mentiras sobre as outras pessoas.
Não cobicem a casa nem as propriedades e nem a mulher de seu próximo.
Com estes mandamentos, Deus deixou bem claro qual era seu padrão de santidade. Ele também instruiu Moisés sobre o que deveria ser feito quando alguém desrespeitasse suas leis.

Ele disse: "Construa um altar de terra e dedique-o a mim. Use-o para oferecer os sacrifícios, e abençoarei vocês. O sangue cobrirá seus pecados, e eu perdoarei vocês".

Deus também revelou que o Salvador seria um descendente do rei Davi. Por meio do profeta Malaquias, o Senhor descreveu um mensageiro especial que anunciaria a vinda do Salvador e prepararia o povo para recebê-lo.

Zacarias profetizou: "Oh, filha de Jerusalém! Eis que seu Rei se aproxima. Ele é justo e traz salvação; é humilde e vem montado num jumentinho".
O rei Davi explicou que o próprio Salvador saberia com antecedência que um de seus amigos íntimos, que comia junto com ele, iria traí-lo.
Zacarias chegou a revelar que o preço da traição seria trinta moedas de prata.
Por intermédio do profeta Isaías, Deus revelou que o Salvador seria chicoteado, e que cuspiriam no rosto dele.

Davi descreveu como ele seria morto. Disse que "os pés e as mãos do Salvador seriam perfurados, mas que nenhum de seus ossos seria quebrado",e que ele exclamaria: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?"

e que ele exclamaria: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" Davi escreveu que os espectadores dariam risada e escarneceriam do Salvador, dizendo: "Ele acreditava que Deus o libertaria".

Escreveu também que "os ossos do Salvador seria deslocados e que lhe dariam vinagre quando tivesse sede"; que os perseguidores do Salvador iriam "dividir entre si as vestes dele, e apostariam para ver quem ficaria com sua túnica".
Isaías disse que as pessoas ficariam impressionadas quando vissem como o rosto do Salvador estava desfigurado por causa das torturas sofridas.
As profecias bíblicas afirmam que um dia os habitantes de Jerusalém, descendentes de Davi, "olhariam para o Salvador a quem transpassaram".

Tudo isto foi registrado nas Escrituras centenas de anos antes de o Salvador vir ao mundo.
O ministério de Jesus Cristo

Após 70 anos de cativeiro, Deus permitiu que seu povo voltasse para Israel. Só um grupo pequeno decidiu regressar, mas tanto os judeus que voltaram como os que moravam em outros lugares continuaram a ser dirigidos por outras nações.
Quinhentos anos mais tarde, quando Roma governava Israel, dois jovens judeus, Maria e José, ambos descendentes do rei Davi, planejaram se casar. Mas antes que isso acontecesse, Maria ficou grávida por meio do Espírito Santo de Deus.
Um anjo do Senhor apareceu a José num sonho e disse-lhe: "José, não tenha medo de aceitar Maria como sua esposa, pois o nenê que ela espera foi concebido pelo Espírito Santo. Esta criança é o Filho de Deus. Quando o menino nascer, você vai lhe dar o nome de "Jesus", que significa Salvador, porque ele salvará seu povo de seus pecados".
Tudo aconteceu exatamente como o profeta Isaías havia previsto: "O Senhor lhes dará um sinal: eis que uma virgem dará à luz um filho, e o nome dele será Emanuel, que significa "Deus conosco".

José e Maria precisaram ir a Belém para se recensear e pagar os impostos. Enquanto estavam lá, Maria deu à luz seu primeiro filho, que foi chamado de Jesus. Assim, como foi profetizado, Jesus nasceu em Belém, e era filho de um descendente do rei Davi.

À noite, naquelas redondezas, alguns pastores tomavam conta de seus rebanhos. Um anjo de Deus apareceu, e a glória do Senhor brilhou ao redor dos pastores, que ficaram com muito medo. Mas o anjo disse: "Não tenham medo, pois tenho uma notícia maravilhosa para todas as pessoas. Hoje nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor".
Jesus foi adquirindo conhecimento, e a graça de Deus estava com ele. Jesus foi crescendo, tornado-se cada vez mais sábio e era amado por Deus e pelas pessoas.

Quando Jesus estava com mais ou menos 30 anos, um homem chamado João Batista começou a pregar e a batizar no deserto, dizendo: "Arrependam-se. Preparem-se para o Senhor".
João era o mensageiro que os profetas tinham dito que anunciaria a vinda do Salvador. Jesus foi até o rio Jordão para ser batizado por João. Quando João viu Jesus, ele anunciou: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo".

Após ter sido batizado, Jesus saiu imediatamente da água. Os céus se abriram e o Espírito de Deus desceu como uma pomba e brilhou sobre ele. Uma voz vinda do céu declarou: "Este é o meu filho amado. Estou muito feliz com ele".
Jesus passou 40 dias no deserto, e depois disto Satanás, que havia conseguido enganar Eva no Jardim do Éden, quis tentar Jesus - mas Jesus não pecou.
Por fim, Satanás levou Jesus a um monte bem alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, com todas as suas riquezas, e prometeu: "Eu lhe dou tudo isto, se você se ajoelhar e adorar-me".
Jesus respondeu: "Fique longe de mim, Satanás, porque Deus escreveu: 'Vocês adorarão o Senhor seu Deus, e só a ele servirão'".
Enquanto estava no mundo, Jesus, o filho de Deus, viveu em forma de homem, e foi tentado do mesmo jeito que nós somos. No entanto, ele nunca pecou.

Jesus foi bem sucedido naquilo em que Adão fracassou. Isto mostra que Jesus podia mesmo ser o Salvador da humanidade, o cordeiro mandado por Deus.
Jesus mostrou de várias maneiras, incluindo a realização de incontáveis milagres, que era o Salvador prometido. Numa festa de casamento, ele transformou a água em vinho. Um dia ele curou um homem que era aleijado há 38 anos.

Um leproso - que precisava viver afastado de todo mundo - viu Jesus e, ajoelhando-se, disse: "O senhor pode me curar; é só querer.".
Jesus tocou no homem e falou: "Fique limpo". Imediatamente a lepra desapareceu.

Em outra ocasião, Jesus fez um cego de nascença enxergar.
Uma mulher, que sofria de uma doença que os médicos não conseguiam curar, tocou o manto de Jesus. Ele olhou para ela e disse: "Tudo bem, filha. Sua fé curou você. Vá em paz".
Inúmeras pessoas, com diferentes tipos de doenças, foram levadas a Jesus, e ele curou todas elas.

Jesus escolheu 12 homens para que o seguissem. Ele lhes deu poder e autoridade sobre o mal. Os 12 discípulos foram enviados a pregar sobre o reino de Deus e a curar os enfermos.
Jesus ficou conhecido por todos os lugares, e grandes multidões se juntavam para ouvir seus ensinos e ser curadas também.

Certa vez, 5.000 pessoas se reuniram e não tinham o que comer. Jesus pegou o lanche de um menino - pão e peixe - e fez uma oração. O lanche do garoto foi multiplicado de modo milagroso; todas as pessoas foram alimentadas, e ainda sobraram 12 cestos cheios.
Mesmo assim, as pessoas continuavam pedindo mais provas de que Jesus tinha mesmo vindo de Deus; e disseram: "Nossos antepassados comeram maná lá no deserto. Está registrado nas Escrituras que ele mandou pão do céu para o povo comer."
Jesus respondeu: "O pão de Deus é aquele que veio do céu e dá vida ao mundo".
Eles pediram: "Senhor, dá-nos sempre deste pão".

Jesus respondeu: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca terá fome. Quem crer em mim nunca terá sede". Jesus disse que sofreria muito e seria desprezado pelos líderes religiosos; que seria morto mas ressuscitaria no terceiro dia.
Muitos líderes religiosos e políticos rejeitaram os ensinos de Jesus. No entanto, um deles, um fariseu chamado Nicodemos, foi procurá-lo à noite, pois queria conhecer a verdade.
Jesus explicou-lhe: "Se a pessoa não nascer de novo, não poderá ver o reino de Deus".
Nicodemos perguntou: "Como um homem pode nascer de novo se já é velho? Ele poderá entrar no ventre de sua mãe pela segunda vez e nascer de novo?"
Jesus explicou: "Quem nasce da carne é carne, e quem nasce do Espírito é espírito. Não fique admirado de eu ter dito que você precisa nascer de novo".
Nicodemos perguntou: "Como pode acontecer isso?"
Jesus o repreendeu porque ele dava aulas de religião, mas não entendia as verdades espirituais. Então Jesus falou sobre o nascimento espiritual, dizendo: " Deus amou tanto o mundo que deu seu único Filho, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Deus não mandou seu Filho condenar o mundo, mas salvar o mundo.
A verdadeira condenação é a seguinte: a luz veio ao mundo, no entanto as pessoas amaram mais as trevas do que a luz, pois faziam o que era errado. Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem não crê no Filho não viverá, mas a ira de Deus ficará sempre sobre ele."

Finalmente Nicodemos entendeu e creu.
A uma mulher estrangeira, Jesus disse: "Quem beber a água que eu dou nunca mais terá sede; dentro da pessoa, esta água se transformará num poço que jamais secará".

A mulher disse: "Eu sei que o Messias virá, e será chamado de Cristo. Quando vier, ele vai nos explicar tudo".
Jesus declarou: "Eu sou o Messias".
Mais tarde, Jesus falou com outras pessoas: "Se alguém quiser me seguir, vai ter que negar a si mesmo. Qual é a vantagem se uma pessoa conseguir muitas riquezas neste mundo, mas perder sua alma?
Cuidado! Não sejam gananciosos. A vida não é feita de bens materiais em grande quantidade. Onde estiver seus pertences, ali estará também o coração de vocês".
Os sacerdotes principais e alguns líderes religiosos se reuniram para conversar: "Temos que fazer alguma coisa! Este homem está fazendo muitos milagres. Se deixarmos que continue, todo mundo vai acreditar nele, e os romanos vão tirar de nós o poder de controlar as pessoas".
Enquanto isso, Jesus ensinava com grande autoridade. Ele foi ao templo e expulsou as pessoas que negociavam lá dentro, e disse-lhes: "As Escrituras afirmam o seguinte: 'Minha casa é uma casa de oração, mas vocês a transformaram num covil de ladrões.'"

E ensinou dizendo: " A vontade daquele que me enviou é que todos os que crêem no Filho tenham a vida eterna, e eu ressuscitarei os que crêem. Mas alguns de vocês não crêem". Desde o começo Jesus sabia quem não cria nele e quem iria traí-lo.
As opiniões se dividiam a respeito de Jesus. Alguns líderes religiosos criam nele, mas por causa dos fariseus não confessavam isso publicamente, pois tinham medo de ser expulsos do lugar onde cultuavam. Preferiam agradar mais aos homens do que a Deus.
A maioria dos líderes religiosos viviam procurando um jeito de destruir Jesus, mas não conseguiam, pois o povo estava sempre ansioso para ouvi-lo falar.
Jesus continuava ensinando no templo, dizendo: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não caminha nas trevas, mas tem a luz da vida."

Jesus disse a quem acreditava nele: "Se vocês viverem do jeito que estou ensinando, serão meus discípulos de verdade. Conhecerão a verdade, e a verdade os libertará. Se o Filho os libertar, vocês serão livres mesmo. Eu sou a porta. Quem entra por mim será salvo. Eu sou o Bom Pastor. Minhas ovelhas conhecem a minha voz, e me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; elas nunca morrerão, e ninguém jamais as arrancará de minhas mãos".

Depois de passar três anos ensinando os discípulos, Jesus pediu que lhe trouxessem um jumentinho que nunca havia sido montado. Cristo subiu no animal e rumou para Jerusalém. Uma grande multidão se juntou a ele. As pessoas se alegravam e, em voz alta, louvavam a Deus pelas coisas poderosas que haviam visto.
Todos louvavam: "Hosana! Bendito o Rei que vem em nome do Senhor. Paz na terra, e glória nas alturas".

Perto de Jerusalém, Cristo olhou a cidade e chorou porque seus habitantes ainda não o aceitavam como o Salvador prometido.
Satanás tomou conta de Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, e ele tramou com os principais sacerdotes e com os capitães da guarda como iria trair Jesus. Eles ficaram satisfeitos, e concordaram em dar a Judas 30 moedas de pratas pela informação sobre a hora e o lugar em que poderiam prender Jesus, sem que houvesse muita gente por perto.

Jesus sabia que havia chegado a hora de morrer e, então, reuniu os discípulos para a celebração da Páscoa. Enquanto comiam, Jesus pegou o pão, abençoou-o, partiu-o, distribuiu-o entre os discípulos e disse: "Peguem e comam. Isto é o meu corpo, que será entregue por causa de vocês. Façam isto sempre, para se lembrarem de mim".
Depois, Jesus pegou um cálice de vinho, orou agradecendo, e passou-o entre os discípulos; todos beberam. Jesus lhes disse: "Este é o meu sangue, sangue da nova aliança, que é derramado em favor de muitos para o perdão dos pecados. Porém lhes digo que não beberei mais do fruto da vinha até o dia em que o beber junto com vocês no reino de meu Pai".
Jesus disse: "Não fiquem preocupados. Vocês crêem em Deus; creiam também em mim. No reino de meu Pai há muitas mansões; vou preparar um lugar para vocês lá. Depois que tudo estiver preparado, voltarei e levarei vocês, para que morem lá comigo. Vocês sabem para onde estou indo e sabem como chegar lá".
Tomé perguntou: "Como podemos conhecer o caminho, se não sabemos para onde o senhor vai?"
Jesus respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém chega ao Pai a não ser por mim".
Naquela noite, Jesus avisou os discípulos que haveria dificuldades pela frente. "Se as pessoas odiarem vocês, lembrem-se de que elas me odiaram primeiro. Quem me odeia também odeia o Pai."
A traição e a crucificação
Depois da ceia, Jesus foi orar num jardim chamado Getsêmani. Os discípulos o acompanharam a um lugar afastado.
Depois de Jesus ter orado, os sacerdotes mais importantes, os capitães da guarda do templo e alguns líderes religiosos apareceram à sua procura. Judas, que havia acabado de comer com Jesus, liderava o grupo. Ele se aproximou de Jesus e deu-lhe o beijo da traição.

Quando Jesus se apresentou, dizendo "EU SOU", a multidão deu um passo para trás, caindo todos no chão.
Jesus deixou que o amarrassem e levassem à casa do chefe dos sacerdotes.
Depois de vendarem seus olhos, começaram a bater nele, perguntando: "Adivinhe: quem foi que bateu em você?"

No dia seguinte, bem cedo, Jesus foi levado a Pilatos, o governador romano, e a multidão foi atrás, Acusando-o: "Este homem está criando confusão entre nós".
Depois de interrogar Jesus, Pilatos disse aos sacerdotes, aos líderes e ao povo: "Este homem não fez nada para merecer a morte. Vou mandar que lhe dêem uma boa surra e depois o deixem ir embora".
Mas o povo gritava: "Crucifique-o! Crucifique-o!"
Para agradar o povo, Pilatos mandou que açoitassem Jesus com violência e que o crucificassem.
Os soldados romanos, só para zombar de Jesus, enfiaram uma coroa de espinhos na cabeça dele, colocaram um manto sobre seus ombros e exclamaram: "Viva o rei dos judeus", e davam-lhe socos.

Depois, fizeram Jesus carregar uma cruz até o lugar chamado Calvário, também conhecido como Gólgota ou lugar da caveira.
Ali, no mesmo lugar onde muito tempo atrás Deus pediu que Abrão sacrificasse Isaque, o filho amado, Jesus, o único e amado filho de Deus, foi pregado numa cruz.

Enquanto o crucificavam, Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem".
Jesus foi crucificado entre dois ladrões. Os soldados pegaram suas roupas e tiraram sorte para ver quem ficaria com seu manto. Cumpriu-se, assim, a profecia de Davi.

As pessoas passaram três horas assistindo a tudo isso. Os líderes do povo zombavam de Jesus, dizendo: "Ele salvou os outros; que salve a si próprio, se for mesmo o Cristo, o escolhido de Deus".
Então uma grande escuridão tomou conta da terra durante três horas, e cumpriu-se a profecia que dizia: "Deus colocou sobre ele todos os nossos pecados".
Jesus clamou em alta voz: "Deus meu, Deus meu, por que o senhor me abandonou?" Sabendo que tudo estava terminado, Jesus cumpriu mais uma profecia quando disse: "Tenho sede".

Os soldados, em zombaria, deram-lhe vinagre e disseram: "Se você é mesmo o rei dos judeus, desça daí".
Jesus experimentou um pouco do vinagre e exclamou: "Está consumado. Pai, em suas mãos entrego o meu espírito", e abaixando a cabeça, morreu.
Na mesma hora, sol ficou escuro e a terra tremeu. O véu do templo se rasgou ao meio.

Quando o capitão da guarda romana viu o que aconteceu, ele disse: "Este homem era mesmo o Filho de Deus".
Os soldados quebraram as pernas dos dois ladrões crucificados ao lado de Jesus.
Cristo já estava morto, não tocaram em suas pernas. Um dos soldados, no entanto, furou um dos lados de Jesus, fazendo sair água e sangue.
Cristo já estava morto, não tocaram em suas pernas. Um dos soldados, no entanto, furou um dos lados de Jesus, fazendo sair água e sangue.
Dois cristãos - José e Nicodemos - enrolaram o corpo de Jesus num lençol de linho com ervas aromáticas e foram sepultá -lo. Os líderes judeus pediram que o túmulo fosse lacrado e guardado por soldados romanos.

Da ressurreição à eternidade

Três dias depois houve um tremor de terra, e um anjo de Deus retirou a pedra que fechava a entrada do túmulo. Os soldados romanos fugiram apavorados. Alguns seguidores de Jesus ficaram muito confusos quando foram ao túmulo e viram que a pedra havia sido retirada.
De repente, dois homens, com roupas muito brilhantes, apareceram e perguntaram-lhes: "Por que vocês estão procurando o vivo no meio dos mortos? Ele ressuscitou; não está mais aqui. Vocês não se lembram que ele disse que seria entregue nas mãos de homens pecadores, seria crucificado e que no terceiro dia ressuscitaria?"
As pessoas então se lembraram do que Jesus havia dito.
Na tarde do mesmo dia, Jesus apareceu no meio dos discípulos e disse: "Que a paz esteja com vocês".
Os discípulos ficaram aterrorizados, pensando que fosse um fantasma.

Então Jesus disse: "Olhem as minhas mãos e os meus pés. Toquem em mim e vejam. Fantasmas não são de carne e osso como eu sou". Tudo aconteceu exatamente do jeito que eu disse, pois todas as coisas que foram escritas a meu respeito na lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos precisavam acontecer".
Jesus ajudou os discípulos entenderem as Escrituras, dizendo-lhes: "Está escrito que o Cristo precisaria sofrer, e ressuscitar dos mortos no terceiro dia; e que o arrependimento e o perdão dos pecados deveriam ser anunciados, em nome dele, pelo mundo todo. Vocês testemunharam todas estas coisas".
Jesus apareceu a muitas pessoas, mostrando-lhes que estava vivo, e provando de modo bem claro, que havia ressuscitado. Ele deu uma ordem aos discípulos: "Preguem o Evangelho por todo o mundo".

Passados 40 dias, Jesus anunciou aos discípulos: "Vocês receberão o poder do Espírito Santo e falarão de mim às outras pessoas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra".
Enquanto os discípulos olhavam, Jesus foi elevado às alturas, e uma nuvem o cobriu. Dois homens vestidos de branco perguntaram-lhes: "Por que vocês estão olhando para cima? Este Jesus ,que foi levado ao céu, vai voltar do mesmo jeito que subiu".
Os seguidores de Jesus foram por todos os lugares, pregando e batizando; falavam a todos que Cristo, o Salvador, havia ressuscitado dos mortos. Eles mostravam nas Escrituras que o pecado e a morte aconteceram por causa de Adão, mas que Cristo trouxe o perdão e a ressurreição.
Também explicavam que um dia todos os que creram em Deus e aceitaram Jesus como Salvador e Senhor, e já tiverem morrido, receberão corpos novos, ressuscitarão e se juntarão aos que ainda vivem e todos subirão para se encontrarem com Jesus nas nuvens.

A Bíblia diz ainda que os céus se abrirão, e Jesus voltará à terra como o Rei vitorioso e Juiz perfeito.
Em suas vestes estará escrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. Os exércitos do céu, montados em cavalos brancos, acompanharão o Senhor.

Jesus ficará em pé no Monte das Oliveiras (exatamente como disse o profeta Zacarias), e o monte se dividirá ao meio, e Cristo reinará sobre toda a terra. No entanto, depois de mil anos, Satanás enganará as pessoas mais uma vez. Porém Deus enviará fogo do céu para destruir todos os seguidores de Satanás.
Finalmente Satanás, o enganador, será jogado num lago de fogo e será atormentado para todo o sempre e sempre.
Então todos os mortos - adultos e crianças - ficarão em pé diante de um trono branco, face a face com Deus. As pessoas cujos nomes não forem encontrados no Livro da Vida serão jogadas no lago de fogo.

Mas o povo de Deus viverá com ele num novo céu e numa na nova terra. E Deus enxugará de seus olhos todas as lágrimas. A morte, o sofrimento e o choro deixarão de existir. Também não haverá mais dor; todas estas coisas ficarão para trás. Não haverá necessidade de velas nem da luz do Sol, pois a glória de Deus e o Cordeiro serão a luz. E eles reinarão para sempre e sempre.
A Árvore da Vida estará lá, e a maldição colocada sobre os seres humanos desaparecerá.
Jesus diz: 
"Venham a mim todos os que têm sede e bebam livremente da água da vida. Eu voltarei logo. Quem obedecer as minhas palavras será abençoado.
Quem obedecer minhas palavras e crer naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não será condenado, mas já passou da morte para a vida".

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A ESPERANÇA NO SENHOR!

AINDA QUE ELE ME MATE, NELE ESPERAREI

      Esta expressão tão forte e tão dramática foi proferida por Jó. Ela se encontra no capitulo 13, versículo 15 do livro que conta sua história.

      A religião de Jó era só “de ouvir”. Ele não tinha uma Bíblia, nem rolos inspirados, nem mesmo uma religião formal. Era um homem sincero, reto e temente a Deus e desviava-se do mal.

      Tinha uma religião monoteísta, baseada na teologia natural, muito menos do que a maioria tem hoje, mas chegou a falar algo tão magnificente que espanta qualquer religioso moderno.

      Esta expressão demonstra fidelidade, confiança, certeza, fé, mas, antes de tudo, um conhecimento do Deus todo-poderoso. Não era o conhecimento que nos é oferecido hoje através da Palavra de Deus, das mensagens e estudos de preclaros pregadores e mestres, mas era algo tão genuíno que gerou naquele homem esta segurança de afirmar: "Ainda que ele me mate, nele esperarei".

      Semelhante aos companheiros de Daniel quando estavam para ser lançados na fornalha ardente. Eles disseram: “Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste”. (Daniel 3.17,18).

      Conhecer a Deus, obedecer a Deus e amar a Deus, um Deus a quem não vemos, é algo realmente suprahumano. Pedro teve a sensibilidade de entender e registrar esse sentimento sobrenatural, estranho, diferente:

“Ao qual, não o havendo visto, amais. No qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso”. (1 Pedro 1.8).

      O desprendimento de Jó tem que ser o desprendimento de todos nós. O cristão não tem medo da morte e está pronto a cruzar a misteriosa fronteira a qualquer momento. É isto o que diz Hebreus 2.14,15:

“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo. E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão”.

     Ele pode livrar, se quiser, mas se não quiser, tudo bem. Tenho que servi-lo de coração, independente de circunstâncias.

      Meu compromisso com Deus tem de ser total, absoluto, algo que envolva tudo o que sou, o que penso, o que sinto, o que desejo, o que sonho, o que sofro, o que anseio, o que creio, o que idealizo e o que realizo.

      Meu compromisso com Deus tem de ser algo infinitamente maior, mais profundo, mais glorioso, mais grandioso, mais terno, mais denso eo que minha dedicação à minha esposa, meus filhos e minha religião.

      Tem que ultrapassar todos os obstáculos. Tem que levar cativo todo o entendimento ao conhecimento de Cristo. Tem que atingir os mais profundos mistérios do amor. Nele eu esperarei. Porque sei que tudo que vier dele é bênção.

      Foi por isto que Davi, no momento que teve de passar por um castigo, preferiu ser castigado pela mão de Deus do que pelas mãos dos homens. Até isto é maravilhoso, porque ele só castiga os filhos a quem ele ama.

      Quando Deus restaurou o estado de Jó, deu-lhe em dobro tudo o que dantes possuíra. Também abriu seu entendimento para compreender suas insondáveis riquezas. Foi por isto que Jó declarou:

“Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem”.

      Nos dias que vivemos muitos falam de Deus. O que não faltam hoje são mensagens de todas as formas. Não é difícil hoje ouvir sobre Deus. Chega a existir o perigo de se conhecer a Deus só de ouvir.

      Existem muitos que escutaram tantas mensagens nessa direção, que chegam a idealizar Deus como um bondoso velhinho, de longos cabelos brancos, comprida barba branca, vestido com um longo manto branco e sentado em um belíssimo trono de ouro.

      Outros imaginam um Deus de ficção científica, uma energia hiperatômica, soltando raios de todos os lados. Porém existem aqueles que podem dizer como Jó:

“Mas agora os meus olhos te vêem”.

      Existem aqueles que podem amar a um Deus maravilhoso, mesmo que não o vejam com seus olhos naturais. Existem aqueles que atingem um grau de intimidade tão perfeita com o Pai que podem dizer como Jó:

“Ainda que ele me mate, nele esperarei”.

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A CORRETA CONFISSÃO FUNDAMENTAL DE FÉ CRISTÃ SEGUNDO AS ESCRITURAS


      Os verdadeiros Cristãos são filhos de Deus em Cristo Jesus, nascidos de novo, regenerados pelo Espírito Santo para uma nova vida em Deus, com Deus e para Deus.

"O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus"
Romanos 8:16

      Cremos:

1) Que Deus é Um e que há Um só Deus, o Criador.

"Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus"
Isaías 45:5


"Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isto desde a antiguidade? Quem desde então o anunciou? Porventura não sou eu, o SENHOR? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim"
Isaías 45:21

"Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro"
Isaías 45:22

"Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só"
1 Coríntios 8:4

"Um só Senhor, uma só fé, um só batismo"
Efésios 4:5


2) Que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são o Único e o mesmo Deus.

"Vós me chamais Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque eu o sou"
João 13:13

"Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente com água, mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um"
1 João 5:6,7

"Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade"
2 Coríntios 3:17


"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo"
Mateus 28:19

"Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração"
2 Coríntios 3:3

"Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus"
1 Coríntios 2:11


3) Na autoridade Absoluta, Eterna e Inerrante das Sagradas Escrituras, a Bíblia.

"Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses? Se ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus, e a Escritura não pode falhar, então, daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque declarei: sou Filho de Deus?" João 10:34-36

4) Na Salvação concedida unicamente pelo Senhor Jesus Cristo mediante a Fé nEle e em toda a Sua obra: Sua vinda em carne, Suas palavras eternas, Seus milagres, Seu comportamento santo, Sua misericórdia, Sua justiça, Sua perfeição, Sua morte e ressurreição, Sua vitória sobre Satanás e sobre todos os demônios.

"Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles" Hebreus 2:10

"Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus" Hebreus 12:2

5) No retorno do Senhor Jesus Cristo, com grande poder e glória, para arrebatar a Sua Igreja, a qual Ele fundou e estabeleceu sobre Si mesmo, sendo Ele a Rocha Divina e Eterna, e para julgar vivos e mortos no Grande Dia de Sua vinda, o Dia do Senhor, o Dia do Juízo, o Último Dia.

"E então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória"
Marcos 13:26

"Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém"
Apocalipse 1:7


6) Na vida eterna segundo as Suas promessas.

"Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia"
João 6:40

"Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia"
João 6:44


7) Na condenação ao inferno eterno de todos os pecadores que rejeitaram a Salvação oferecida por Deus, gratuitamente, mediante o sangue do Senhor Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, derramado no Gólgota, em Jerusalém, há cerca de dois mil anos.

"Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus"
Salmos 9:17

"E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo"
Mateus 10:28

"Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?"
Mateus 23:33

"E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga"
Marcos9:43

"E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio"
Lucas 16:23

"E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte"
Apocalipse 20:14


8) Que a Igreja de Cristo é mantida, alimentada, orientada e guardada pelo Espírito Santo, o Senhor, o Dono e o Deus da Igreja de Cristo.

"Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito"
João 14:26

"Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" Atos 1:8

"E disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro"
Atos 8:29

"E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre"
Atos 13:4


"Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue" Atos 20:28

"Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus"
Romanos 8:14

"As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais" 1 Coríntios 2:13

"Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?"
1 Coríntios 6:19


"Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo" 1 Coríntios 12:3

"Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer"
1 Coríntios 12:11

"Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo"
Filipenses 1:19

"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas"
Apocalipse 2:29

9) Na distribuição dos dons do Espírito de Deus dentro da Igreja de Cristo, segundo a Sua vontade.

"Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo"
1 Coríntios 12:4

"Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer"
1 Coríntios 12:11

"Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja"
1Coríntios 14:12

10) Na realidade da guerra espiritual ainda em curso entre Deus e o diabo, guerra esta desencadeada pela rebelião de Lúcifer e de outros anjos para os quais está preparado o lago de fogo e enxofre.

"O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos"
Apocalipse 20:10

11) Na derrota de Satanás e dos demônios sobre os quais triunfou o Senhor Jesus Cristo ao cumprir toda a Lei de Moisés e ao Se oferecer a Deus como o único e perfeito sacrifício pelos pecados dos homens na cruz, no Calvário.

"E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo" Hebreus 2:14

12) Que o estado de caos e de injustiça no qual se encontra imerso o mundo é conseqüência do pecado dos homens e de sua rejeição ao justo Governo de Deus.

"E visitarei sobre o mundo a maldade, e sobre os ímpios a sua iniqüidade; e farei cessar a arrogáncia dos atrevidos, e abaterei a soberba dos tiranos" Isaías 13:11

13) Na Criação dos céus e da terra em seis dias literais, segundo o relato divino das Escrituras.

"Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia"
Gênesis 1:5

"Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia"
Gênesis 1:31

14) Que há somente uma Única Igreja de Cristo, formada por judeus e por gentios convertidos ao Senhorio, ao Domínio e à Soberania eterna do Filho de Deus, Igreja esta composta por todos os membros do Corpo de Cristo que peregrinam como forasteiros neste mundo temporário aguardando pela Pátria Celestial na qual entrarão quando vier o Senhor.

"Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito" 1 Coríntios 12:13

"Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar;resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo" 1 Pedro 5:8,9

15) Que todo o esforço de justiça própria com vistas a alcançar a Salvação por mérito próprio, ou por merecimento, é inútil e anti-Bíblico.

"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus"
Efésios 2:8

16) Que as orações e as súplicas devem ser dirigidas diretamente e tão somente ao próprio Deus, no nome do Senhor Jesus Cristo.

"Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar"
João 16:23

17) No fim literal do mundo e de todo o cosmos material que ocorrerá quando da manifestação do Filho de Deus no Último Dia.

"Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia"
João 12:48

"Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios" 2 Pedro 3:7

"Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas" 2 Pedro 3:10

"Esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça" 2 Pedro 3:12,13

"Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe"
Apocalipse 21:1

18) Que imediatamente após a morte física segue-se o juízo da alma, sendo a alma dos salvos elevada ao céu e recolhida, em consciência, ao lugar da habitação de Deus. A alma condenada é imediatamente lançada, em consciência, dentro do inferno.

"aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo"
Hebreus 9:27

"E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio"
Lucas 16:22,23

"E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso"
Lucas 23:42,43

19) Na justiça, na bondade, na generosidade, na fidelidade e no infinito e eterno amor de Deus.

"Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus"
Lucas 18:19

"Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade irão adiante do teu rosto" Salmos 89:14

"A tua misericórdia, SENHOR, está nos céus, e a tua fidelidade chega até às mais excelsas nuvens"
Salmos 36:5

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" João 3:16

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL


      Entre as muitas passagens bíblicas que exortam a respeito do ensino e do estudo das Escrituras, a segunda carta de Paulo a Timóteo apresenta orientações especiais para se exercer um ministério competente, coerente e eficaz na propagação da Palavra, compatível com os objetivos que devem fazer parte da vida de um discípulo.

      Nas Cartas a Timóteo o Apóstolo Paulo tem todo o cuidado de orientar esse discípulo a manter um comportamento firme e constante em relação ao conhecimento da palavra. Suas orientações enfatizavam que o conhecimento de Deus revelado nas Escrituras Sagradas é capaz de tornar sábio, apto e plenamente preparado o seguidor de Jesus que é convocado para exercer boas obras.

      “Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu. Porque desde criança você conhece as Sagradas Letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus.

      Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda a boa obra.” 2 Tm 3:14-17.

      Paulo foi um homem muito instruído no conhecimento das Sagradas Letras e, como ninguém, sabia da importância do bom manejo da Palavra na grande obra de evangelização que promoveu na história do cristianismo. Ele sabia que o estudo da Palavra era indispensável à capacitação irrepreensível do discípulo para o serviço de divulgação do Evangelho das Boas Novas. Mas não podemos divulgar bem o que não conhecemos bem, pois estaremos expostos, no mínimo, a dois riscos.

      Primeiro, de vendermos uma propaganda enganosa, ou seja, de ofertarmos o Evangelho deturpando seus princípios fundamentais; é o que temos assistido muito por aí: o anúncio de um evangelho da graça barata, de enriquecimento rápido, sem arrependimento, sem sacrifício, sem transformação moral. Este não pode ser o objetivo do verdadeiro discípulo, como nos fala Paulo: “Porque não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus.” 2 Coríntios 2:17

      Em segundo, corremos também o risco de, a qualquer momento, viver o constrangimento de sermos questionados sobre o sentido daquilo no qual cremos e não sabermos o que responder, por não estarmos suficientemente instruídos no conhecimento da Palavra de Deus. A Carta de Pedro nos adverte muito bem sobre este fato: “Antes, santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. 1 Pedro 3:15

      Um apóstolo de Jesus deve estar ciente que o mundo o questionará e, dependendo da qualidade e do fundamento de nossas respostas, o evangelho significará palavra de vida, desejoso de ser seguido e não um discurso fanático sem consistência. Também sobre isto o Apóstolo Paulo tem todo o cuidado de advertir o discípulo Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” 2 Timóteo 2:15

      Um discípulo de Jesus não tem idade certa para começar a estudar e aprender as Sagradas Escrituras. Embora Timóteo fosse ainda um discípulo muito jovem quando recebeu as orientações de Paulo, este o advertiu a permanecer “nas coisas que aprendeu” desde criança: “Porque desde criança você conhece as Sagradas Letras”. 2 Tm 3:15

      Timóteo foi ensinado nas Escrituras desde a infância. Este fato serve de referência para ensinarmos às nossas crianças o quanto antes a palavra da verdade, afim de que sejam discípulos também capacitados e aprovados como foi Timóteo. Certamente ele não teve essa iniciativa quando criança por si só; mas contou com a presença de um adulto responsável por discipliná-lo nessa direção, sua mãe e sua avó.

      A atitude de inserir a criança no contexto do ensino das Escrituras deve partir, em primeiro lugar, dos pais e dos responsáveis diretos pela criança, ou seja, pela família. Esta deve estar comprometida com a freqüência dos pequeninos na Escola Bíblica Dominical, que é um espaço rico no ensino e na aprendizagem da Bíblia. Crianças, adolescentes e jovens que têm a vida direcionada para o estudo das Escrituras, freqüentando assiduamente às aulas da Escola Bíblica Dominical, crescem com referenciais de segurança moral e espiritual, de benções para o futuro, com possibilidades de alcançar uma vida adulta e velhice sábias no serviço do Reino de Deus, como nos afirma o texto em 2 Timóteo 3:16-17.

      Não devemos deixar de praticar com os pequeninos o sábio conselho de Salomão: “Ensina a criança no caminho em que se deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Provérbios 22:6

      O conhecimento das Escrituras, no entanto, não deve apenas engordar o nosso intelecto, ao contrário, nossa razão deve abastecer-se das verdades sagradas para alimentar o nosso espírito e fortalecer o crescimento de nossa fé em Deus. O conhecimento bíblico eficaz e gerador de vida transforma nossas ações e nos ajuda a combater o pecado; ele nos leva a um conhecimento mais íntimo de Deus, a exemplo de Davi: “Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti.” Salmos 119:11. Portanto, um discípulo não deve ter um conhecimento bíblico passivo, como se fosse um mero ouvinte, mas o conhecimento adquirido da Palavra deve transformar sua conduta, como alerta Tiago: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes(…)” Tiago 1:22

      A Bíblia deve ser então o referencial de vida e de fé de um verdadeiro discípulo de Jesus; e toda a sua vida deve estar pautada pelo esclarecimento da Palavra de Deus. Neste sentido, a Escola Bíblica Dominical é um espaço que promove esse esclarecimento através do ensino e estudo da Bíblia e nos ajuda a encontrar na Palavra a mesma fonte de luz que o salmista Davi: “A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho.” Salmo 119:105.

      Fique na paz que só o Senhor Jesus pode dar!
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